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domingo, abril 28, 2024

Máximas desculpas Portugal

A solidariedade para com todas as famílias das vitimas e desde a minha cativa posição, exponho as minhas máximas desculpas, no nome dos bons e generosos, por ter culpado o nosso presidente a Portugal dos lumes na Galiza.

Vou ser tremendamente descarnado desta volta. Vou ser direto e sem voltas retóricas: é insultar de maneira nojenta a confeção do relato que sobre a vaga de lumes florestais o Presidente da Junta da Galiza tem feito neste domingo passado. Um relato cheio de mentira e de falsidade. Cheio de insultos e com uma mensagem que poderíamos chamar de xenófoba.

O presidente galego, transmitindo a mensagem nos mass-mídia de que a culpa dos lumes florestais é de Portugal volta a uma imagem que desde o mais nocivo e venenoso tardo-franquismo trasladam sobre o nosso povo irmão. Um país que fica sem avançar no económico e no social, um pais que é incapaz porque é pequeno e um país que é uma peste para os que habitamos na Galiza, que beneficiamos; segundo seu relato; imenso da nossa pertença ao Reino da Espanha. Este é o relato profundo que ontem todo um presidente da Junta da Galiza vomitou pelos médios de comunicação nas diversas entrevistas que lhe fizeram.

Numa Europa do povos, numa Europa de irmandade, nunca tal relato teria que ter ocorrido: não na minha Europa!!

Para além disto é o relato, na fim, reflexo mesmo da incapacidade e da falta de previsão e de atuação política do governo galego. Indicando fatores exógenos, incontroláveis e fortuitos unicamente como a causa dos incêndios florestais. Uma desvergonha que não pode ocultar uma atuação irresponsável das administrações públicas.

Portugal, agiu com a máxima das urgências sobre o inferno que criou-se na terra este domingo, fixo todo o que esteve nas suas mãos e muito mais e ainda e tudo, nestas horas que estou a escrever são já mais de 30 os falecidos nesta tremenda tragédia. Ativou os mecanismos europeus de ajuda e inclusive o protocolo com o Reino de Marrocos. Porem, as autoridades portuguesas não falam em que foram os galegos a iniciar os lumes, nesta ou noutras ocasiões. Por respeito, por humanidade, por sentimento; se algo lhe queda; deveria o senhor Feijoó pedir desculpas.

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