13.5 C
Santa Comba
lunes, abril 29, 2024

Putos fascistas

Estamos a ver nascer novamente a putos fascistas em toda a Europa, dentro de uma corrente mundial de neo-tradicionalismo e anti-globalização. Putos fascistas que crescem com o seu discurso anti-migração, puramente xenófobo e que vivem dentro dos paràmetros da sua suposta supremacia cultural. E de pequenos e miúdos fascistas que são passam a ser tendência, a marcar agenda política e a chegar com o seu discurso de ódio a grandes partes da população e inclusive a governar as nossas sociedades.

Desde o ascenso de Putin numa Rússia que colheu os velhos valores da ultra-ortodoxia como o fundamento das suas políticas, ficou marcado um novo caminho para a aparição de um novo eixo mundial Pequim-Moscovo-Irão sobre o que vamos avançando num mundo mais e mais anti-democrático e mais e mais anti-liberal. E passa o mundo a estar cheio de putos fascistas por onde você quer que andar a mexer. E de miúdos passam a ser hegemónicos, a governarem os EUA onde chegaram com o discurso do mais racista, ultra-nacionalista e supremacista, um discurso que fez normal o até agora anómalo e que tira para fora do novo consenso a qualquer um que não some a essa grande corrente que quer um muro com o México.

Pequenos e desprezáveis novos fascistas, miúdos furiosos, com nada mais que um novo sentimento de ódio a percorrer o seu discurso político. O nova ordem geopolítica traz consigo um novo discurso político hegemónico: as posturas sexistas, o racismo, o ultra-conservadorismo é hoje o mais «mainstream» na política global, novos lideres políticos achegam-se a este discurso e marcam uma agenda «iliberal» claramente homófoba, de neo-conservadorismo, autoritária e ultra-nacionalista e excludente.

Lembram-me a esses sete inimigos da Espanha, que como os sete pecados capitais, eram ensinados nas escolas franquistas: o liberalismo, a democracia, os judaísmo, o maçonismo, o capitalismo, o marxismo e o separatismo. A «nova política» finalmente joga ao mesmo jogo perigoso que jogaram os fascismos que invadiram Europa de morte e destruição com seu discurso supremacista e xenófobo.

Cá também temos essa nova onda que está a achegar as nossas sociedades cara o fascismo. Cá como naquele filme alemã, «Die Welle» o experimento está finalmente a chegar à realidade, e tanto o Partido Popular, que segue a ter a Viktor Orban no seu grupo político no parlamento europeu, como os de C`s com o seu fingimento de ser «snobs» e a sua beligerància contra do que não é como ele; quer dizer isto profundamente ultra-nacionalista espanhol excludente; pretendem ambos liderar desde a ultra-direita a oposição e resolver, tanto as tensões sociais, como as territoriais, por esta via.

O pequeno fascismo, saiu do seu extremo, a Le Pen, o Orban, na Áustria, na Alemanha, na Holanda, na Suécia e por toda Europa toma força. Nós como democratas não podemos dar voz a este discurso, como democratas temos que defender a dignidade das pessoas, temos que defender os direitos políticos e sociais das nossas democracias avançadas ocidentais, como democratas temos que defrontar essas imposturas.

É por isso que esta claro que ao fascismo o único que se lhe pode fazer e derruba-lo. Nisto temos que te-lo claro, temos que derruba-lo e derruba-lo e derruba-lo as vezes que for preciso. Derrubar o monumento ao fascismo que é o «Valle de los caídos» é, para além de uma obriga de qualquer democrata, um passo mais no travão ao novo avanço destes desprezáveis ideias. Hoje são putos fascistas, amanhã «grandes e amados» lideres autoritários.

Pódeche interesar

DEJA UNA RESPUESTA

Por favor ingrese su comentario!
Por favor ingrese su nombre aquí
Captcha verification failed!
La puntuación de usuario de captcha falló. ¡por favor contáctenos!
spot_img

Síguenos

7,820FansMe gusta
1,661SeguidoresSeguir
1,826SeguidoresSeguir
1,230SuscriptoresSuscribirte

Últimos artigos