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sábado, diciembre 2, 2023

2018: o ano do Putin como o novo tzar

Rematamos o 2017, um ano que dizia o Guterres no seu começo que tinha que ser o ano da paz. Nada mais afastado da realidade, seguimos num cenário internacional fundamentalmente inescrutável e profundamente encaminhado a um ambiente belicista.

Neste ambiente, no 2018 com total certeza o novo Tzar do novo império russo retomará o poder, alargando para os 25 anos o seu mandato como presidente autocrata do estado mais extenso territorialmente do mundo; lembremos que como bem dizia o Putin: «Rússia não tem fronteiras». Putin seguirá reorganizando o poder mundial, num caminho que está a levar a um giro anti-globalização e anti-democrático no mundo.

Na agenda de 2018 também temos por diante a reestruturação do poder nos EUA, que começou com a eleição para o senado do democrata Doug Jones pelo estado da Alabama, um dos tradicionais polos republicanos. De confirmar esta tendência teremos por diante uma nova volta na política dos Estados Unidos e a abertura do caminho da possível fim da era do trumpismo. Na fim de 2018 renovar-se-á o Congresso dos EUA, e de ser certa a tendência sinalizada podemos olhar a abertura de um novo ciclo político.

Pode ser finalmente, ainda que eu não estou nada confiante nisto já que teremos càmbios na direção da Reserva Federal, que tenhamos em 2018 um processo de impeachement na White House. Um duplo cenário de incertidão tanto no político como no económico, seria de facto, com certeza o ponto e final do domínio dos UEA na ordem internacional.

As Eleições em México e em Brasil e Venezuela, por esta ordem temporária e as eleições em Itália para a primavera, também são datas para marcar em vermelho no almanaque. O assunto nesse «mediterràneo americano» que é o mar das caraíbas, também marca um acontecimento a somar com a fim do mandato dos Castro na ilha de Cuba. México, fundamentalmente, aliás também Cuba e Venezuela marcarão um cenário divergente para a administração Trump.

México, caminho de ser um estado falido nas portas da fronteira dos EUA, pode finalmente rematar sendo o verdadeiro problema da política exterior dos EUA da era Trump. O narco-estado no que está a tornar México e a sua situação geográfica como lançadeira centro-americana para os EUA marcam como principal foco, para além das russas, as eleições em México.

No Brasil, envolto novamente num marco político profundamente corrupto e incerto afrontará na altura de outubro umas eleições presidenciais baixo a sombra de um Lula que volve a candidatar para Presidente.

Já em Dezembro, Nicolas Maduro provavelmente terá pela frente o processo eleitoral que mais expectação mediática atrairá, com as presidenciais da Venezuela.

Já na Europa, Itália também viverá um processo eleitoral, com a sombra do passado referendo do Renzi sobre a reforma constitucional e num processo que marcará o caminho das tendências que nasceram para o ciclo político das eleições europeias de 2019. Uma UE que afronta a fim do seu alargamento para o leste, com a Turquia já no eixo das políticas autocráticas da Rússia e o Irão a reforçar o poder de Moscovo. Neste sentido este ano 2018 vai ser para a UE um ano onde as tensões territoriais internas dalguns estados membros e o Brexit marcarão uma agenda 2020 que está a ser discutida e que neste 2018 tem que ser lançada definitivamente.

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