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Santa Comba
domingo, junio 4, 2023

Spain, Spain, Flag, Flag

Esta é uma das apoteóticas peças do Tony Lomba (com licença, aguardo que não cobre o copyright). Não se ponham as gentes todas nervosas!! Uma bandeira como símbolo que é tem o poder do significado das coisas. Não é o tema, mas uma das brincadeiras que estão a fazer as gentes nestes dias é sobre o enriquecimento que os empórios chineses estão a ter nestas épocas tão rápidas, realmente tão rápidas que até dão vertigem, com a venda de bandeiras «patrióticas».

Não acho que seja uma parte importante no PIB da atual China continental (isto poderia gerar um conflito entre diplomatas já que levam as autoridade de Pequim mal o da separação entre a China e aquela ilha que conheceram os portugueses e chamaram Formosa) o mercado das bandeiras com destino a este lado do sul da Europa, se bem, assinala uma das realidades do nacionalismo no século XXI. Estamos de facto, ante um mundo que chega a ser tão globalizado que já até os símbolos pátrios, os símbolos de pertença a essas comunidades imaginadas que são as nações, chegam de uma fábrica de um desses lugares do não-mundo, onde realmente perde o ser humano o sentido de cidadão. Um ser humano tirado dos seus direitos e que não vive para nada que seja para além da obriga à sobrevivência da refeição diária. Isto é que pode ser qualquer fábrica têxtil chinesa. E quem diz chinesa, diz mexicana, brasileira, marroquina,… neste estar a vir do neo-colonialismo.

É esta uma das realidades deste novo mundo, que já após a fim do XIX Congresso do Partido Comunista da China entra de cabeça numa involução baixo o liderado da maior ditadura jamais conhecida na historia da humanidade. Efetivamente, o neo-confucionismo e o neo-tradicionalismo, apoiado num forte discurso nacionalista -com a política de uma única China e a imposição da etnia Han como modelo do que é que é chinês- é a base no que apoia o novo líder mundial. É assim que estende uma involução no progresso social e político que o ocidente democrático avançado não conhecia desde a fim da 2ª Guerra mundial.

Avançamos numa tendência já marcada desde antes do começo da crise económica e que afetou gravemente e principalmente aos EUA e à EU; onde o Putin e o Xi numa aliança autocrática já têm nas suas mãos o destino do mundo. Com certeza, poderá ser este um mundo mais rico, porem, será com total claridade um mundo mais injusto e um mundo com uma desigualdade para além do que nunca vivera a humanidade em nenhuma etapa histórica.

Ao domínio económico que chegou a China, agora somamos um domínio no pensamento e no filosófico, essa parte escura que no fundo dá forma à realidade e conforma o relato das nossas vidas e onde o Xi está já na altura mesma de Marx, Engels, Mao ou Deng Xiaoping. O nosso futuro como sociedades poliarquicas é hoje muito mais fraco do que ontem. O nosso futuro como sociedades autocráticas está a chegar.

As bandeiras dos nossos paises, não são já as nossas bandeiras é o que nós está a dizer Xi, agora são as suas bandeiras, são as chinesas.

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