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jueves, diciembre 7, 2023

Terror Háza Museum

Na cidade de Budapeste, existe um dos museus mais duros de ver para os que temos algo de consciência. Na antiga sede do que fora a polícia política húngara durante a ocupação soviética, a ÁHV, agora ergueu um espaço de memoria e recordo das vitimas, primeiramente da ocupação nazi e posteriormente e a seguir da ocupação soviética. Qualquer qualificativo é pouco para dar reflexo do pequena que às vezes torna a mente humana, deixando dor, assassinatos e indecência na historia de gerações.

O passado 24 de agosto, a União Europeia celebrou o dia contra do nazismo e o estalinismo, um dia para a lembrança das vitimas, que contamos por milhões, de dois regimes totalitários que provocaram imensa dor no coração da Europa. Este dia comemora-se na data da firma do pacto Molotov-Ribbentrop onde o III Reich e a URSS, ambos com pretensões imperiais e expansionistas de domínio mundial baixo a ideia de «Mitteleuropa», repartem as suas aspirações hegemónicas europeias.

Foram muitos os países que baixo o terror do nazismo e o terror do estalinismo viveram uma época de difícil supervivência para os mais. A institucionalização da detenção, da prisão e da tortura e a sistematização da morte do divergente foi uma das suas características.

Até onde eu chegava até o de agora, sabia do intento revisionista que entorno à «Shoah» existe por uma parte da extrema-direita, chegando inclusive a negar o mesmo e a própria existência dos campos de extermínio. As evidencias existem por toda Europa, milhões de pessoas foram sistemática e matematicamente classificadas, escravizadas e tiradas da humanidade. Os planos de extermínio foram uma das mais cruas criações da mente humana. O nazismo foi uma experiência totalitária nefasta para a humanidade. Nojo!

Ora bem, nasce também na extrema-esquerda, uma corrente onde existe um forte espírito de defesa das bondades do «socialismo real» e negam também o horror que foi o regime totalitário que espalhou pela Europa na segunda metade do século XX. Isto é profundamente terrível. Entramos na sombra da dúvida sobre a Apocalipse que significaram os regimes estalinistas por exemplo, nas Repúblicas Populares da Hungria dirigida por Rákosi, na Roménia de Ceausescu ou na Albània mais isolada e fechada de Enver Hoxha, por um caso entre outros. Do outro lado da cortina de ferro, nessa parte que ficou fora do bloco ocidental após a derrota do nazismo na II Guerra mundial, sofreram durante décadas a repressão do estalinismo sobre as suas populações que agora é negada num manifesto assinado por diversas forças políticas chamadas comunistas. Náusea!

No museu «Terror Háza», podes olhar uma parte do nosso ser profundo mais brutal, reptiliano e vazio de qualquer aparência humana. Também fora das suas portas, temos por toda a Europa mostras da barbaridade e crueldade que foram ambos regimes, que com as suas diferencias, partilharam um ódio profundo cara a humanidade, a liberdade e a vida. Ambos seriam matriz ideológica de regimes políticos por todo o planeta que abriram e verteram ao longo do mundo os intestinos da humanidade.

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