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viernes, julio 18, 2025

This is not America

É esse o título de uma dessas canções que é quase hino «This is not America». E olhamos para lá fora como a estética passa a ser ética. As suásticas, não ficam unicamente no lado da imagem e da tatuagem. Agora, entram na cabeça e nos pensamentos de uma expressão desafiante para os valores das democracias, desde uma extrema direita que recorda a horrores do passado.

O carácter dos protestos de Charlottesville teria que levar a qualquer um a uma condenação forte e contundente. Mas o trumpismo, longe de olhar para o conflito, lava as mãos na sua desculpa. Lógico, já que em grande base, a sua exítosa campanha cara a White House foi justamente a reivindicação dos Estados Unidos mais «confederado», onde existe uma grande base social para assentar estas ideias do supremacismo branco.

Os sucessos da Virgínia, ao sul de Washingtown D.C., é uma das primeiras das mostras que poderemos ir vendo ao longo destes tempos de desafios e vulnerabilidades. A política do MAGA é isto, uma volta a uma América previa ao «new deal», previa a Roosevelt, uma América que não era América, uma América fechada sobre si própria e conformada entorno à conquista interior: this is not America.

Esquecer que os Estados Unidos nascem como um «melting pot» de culturas, é esquecer as origens mesmas da democracia nos Estados Unidos. Os supremacistas brancos e a sua cultura política «confederada» formam parte de uma parte da paisagem que até agora sempre fora contestada desde os poderes públicos. O Trump, com cálculo eleitoral, não agiu com a força contra esta expressão. Entra dentro do seu, que também está a ser este tipo de «jogos». E os supremacistas brancos jogam ao jogo que propõe Trump. Eles entenderam durante a campanha a sua aposta, agora têm que defende-la.

Porem, a reação neste caso foi contundente. O estado profundo tenta sobrelevar esta política de desfazer décadas de avanços nos direitos e liberdades e no desenvolvimento de uma democracia etnicamente plural. A luta do trumpismo e o seu MAGA, rematará por provocar uma forte reação em muitos estamentos da sociedade civil e a consolidar uma própria reação desde as filas republicanas na defesa dos valores democráticos e de respeito aos direitos humanos. Já estamos a olhar que o trumpismo não é América…

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